As principais alterações ocorreram nas cidades de Al Bayda', Derna, Benghazi e Bani Walid e em vários outros locais mas em menor grau. Para evitar o efeito dominó dos vizinhos Tunísia e Egito, o governo líbio reservou um fundo de 24 milhões de dólares em 27 de janeiro de 2011, para financiar a construção de habitações e desenvolver o país. Vários intelectuais aliaram-se aos manifestantes, e foram presos na sua maioria, como o escritor e comentarista político Jamal al-Hajji, preso em 1 de fevereiro, que "terá apelado pela Internet aos protestos pela liberdade na Líbia"[5] e acusado dois dias depois, o que motivou protestos da Amnistia Internacional, que alega que al-Hajji está preso por razões políticas não-violentas.[5]
Uma avaliação preliminar mostra que pelo menos quatro pessoas morreram e dez ficaram feridas gravemente nos protestos de 16 de fevereiro [6]. O dia 17 de fevereiro foi chamado "dia de Raiva" contra Khadafi [6]. Nas redes sociais circulam apelos para manifestações maciças em todo o país.
No "dia da raiva" o total de mortos atingia já as 84 pessoas.[carece de fontes]
Acontecimentos
Os protestos contra a intransigência do governo e a brutal repressão contra os manifestantes, degeneraram em uma revolta que se espalhou rapidamente por Cirenaica, a parte oriental do país, tradicionalmente contrária a Gaddafi.[8] A maior parte do exército nesta área se juntou à oposição, enquanto partidários do regime abandonaram suas armas e seus quartéis .[9]
A parte ocidental da Líbia também começou a cair sob o controle dos grupos anti-Gaddafi, deixando Tripoli, a capital do país, cercada por cidades controladas pelos manifestantes.[10] A proximidade dos adversários fez com que as forças leais ao regime lançassem uma série de ataques a essas cidades na tentativa de recuperá-las,[11] causando muitas baixas, mas sem conseguir impedir que a oposição avançasse pela capital.[12]
A maioria das nações condenaram veementemente o governo da Líbia de Kadafi pelo uso de violência contra os manifestantes, que já matou centenas de pessoas no país .[13] Os Estados Unidos impuseram sanções contra Kadhafi. O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução com o congelamento do patrimônio de Kadhafi e 10 membros de seu círculo íntimo. A resolução também impôs uma proibição de viajar e se refere a Líbia para investigação no Tribunal Penal Internacional. [14] No entanto, alguns chefes de Estado da América Latina manifestaram apoio ao governo de Khadafi [13] pelo qual foram criticados.[15][16][17][18]
Reação internacional
Órgãos internacionais
- União Europeia: No dia 28 de fevereiro, aprovou um pacote de sanções contra o Kadafi. Entre essas sanções estão o congelamento de bens de Khadafi e de 25 pessoas próximas ao governo e também um embargo de armas e de viagens.[19]
- Nações Unidas: Impôs, por unanimidade, o bloqueio dos bens de Khadafi e também embargo de armas.[20]
Intervenção militar
Operação Odyssey DawnA BBC News noticiou às 16:00 GMT, dia 19 de Maço de 2011 que a Força Aérea Francesa enviou 20 aviões de guerra para uma àrea ente 100km e 150 km sobre Benghazi para impedir ataques contra zonas conquistadas pelos revoltosos.[36] "A nossa força aéria apor-se-à ao uso da força pelo Coronel Gadhafi contra a população de Benghazi," disse o Presidente francês Nicolas Sarkozy. A BBC News noticiou às 16:59 GMT que às 16:45 GMT um avião militar frances tinha disparado e destruido um veiculo militar líbio – isto foi confirmado pelo porta voz do ministro da defesa francês Laurent Teisseire.[37] O Pentágono anunciou que forças americanas e britânicas haviam lançado misseis de cruzeiro 110 Tomahawk cujo alvo foram os sistemas de defesa aérea e terrestre líbias.
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