Um dia após a demissão do governo, al-Assad vai ao parlamento de Damasco para falar à nação
Um dia após a demissão dos membros governo da Síria, o presidente Bahar al-Assad foi ao parlamento em Damasco para se pronunciar à nação, mas, ao contrário da expecativa, não anunciou o fim do estado de emergência no país. Ao invés disso, al-Assad defendeu, em seu longo discurso, que a onda de revoltas no seu país é fruto de uma conspiração estrangeira.
Um dia após a demissão dos membros governo da Síria, o presidente Bahar al-Assad foi ao parlamento em Damasco para se pronunciar à nação, mas, ao contrário da expecativa, não anunciou o fim do estado de emergência no país. Ao invés disso, al-Assad defendeu, em seu longo discurso, que a onda de revoltas no seu país é fruto de uma conspiração estrangeira.
Segundo a rede britânica BBC, que realizou a transmissão do discurso, o presidente afirmou que as manifestações - nas quais já morreram dezenas de pessoas em confronto com as forças de segurança - representam um "teste para a nossa unidade (da Síria), acrescentando que o país não está isolado do mundo árabe. Este foi o primeiro pronunciamento de Al-Assad desde o irrompimento dos protestos na Síria, há cerca de duas semanas.
Protestos irradiam por norte africano e península arábica
No dia 16 de dezembro de 2010, em ato de protesto contra o governo, um jovem desempregado morreu após imolar-se em público na capital da Tunísia. Poucas semanas depois, uma onda de protestos por melhores condições varreu o país, culminando na deposição do presidente Ben Ali. Em fevereiro, o mesmo sentimento popular tomou corpo no Egito, onde a população manteve protestos massivos até a renúncia de Hosni Mubarak.
Estes feitos irradiaram pelo norte africano e pela península arábica. Na Líbia, protestos desembocaram em uma violenta guerra civil entre rebeldes e forças de Muammar Kadafi, situação que levou a comunidade internacional a intervir no país. Mais recentemente, Iêmen e Síria vêm vivendo protestos de maior vulto. Argélia, Bahrein, Jordânia, Marrocos e Omã também vêm sendo palco de contestação política
Protestos irradiam por norte africano e península arábica
No dia 16 de dezembro de 2010, em ato de protesto contra o governo, um jovem desempregado morreu após imolar-se em público na capital da Tunísia. Poucas semanas depois, uma onda de protestos por melhores condições varreu o país, culminando na deposição do presidente Ben Ali. Em fevereiro, o mesmo sentimento popular tomou corpo no Egito, onde a população manteve protestos massivos até a renúncia de Hosni Mubarak.
Estes feitos irradiaram pelo norte africano e pela península arábica. Na Líbia, protestos desembocaram em uma violenta guerra civil entre rebeldes e forças de Muammar Kadafi, situação que levou a comunidade internacional a intervir no país. Mais recentemente, Iêmen e Síria vêm vivendo protestos de maior vulto. Argélia, Bahrein, Jordânia, Marrocos e Omã também vêm sendo palco de contestação política
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